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segunda-feira, 8 de setembro de 2008

A abstenção representa a «maioria silenciosa» em Angola

Porque razão, é que o CNE não publicou até ao momento, a percentagem da abstenção nas eleições em Angola?

A abstenção embora possa ser elevada, não vai alterar os resultados eleitorais apurados provisoriamente, que dão a vitória ao MPLA com 81,79% ( justificado por “ Kwata Kanawa “ pelo facto do MPLA ter 3 Milhões de militantes ) e a UNITA com 10,50% ( dados da CNE às 20h do dia 07-09-2008 ). Mas ajuda a perceber, o que aconteceu nas mesas de voto ao longo do país e em particular, onde se levantam dúvidas e ocorrências, passíveis de reclamação.

Há uma « maioria silenciosa » de eleitores que se abstiveram de votar e em próximos actos eleitorais, vai ser interessante analisar, em que Comunas, Municípios e Províncias a percentagem da abstenção foi maior, para se poder actuar civicamente na dinamização destes eleitores.

Queremos saber os dados provisórios e definitivos do absentismo nestas eleições em Angola.

O Presidente da UNITA geriu muito bem, na conferência de imprensa a questão da impugnação (fundamentando-a) e as razões que o levam a não reconhecer prematuramente os resultados provisórios, que foram anunciados. Com sentido de Estado transmitiu aos Angolanos a tranquilidade e a serenidade político – eleitoral, que se esperava.

A reclamação do MPLA, em relação as 24 mesas de voto montados no campo petrolífero de Malongo, em Cabindas, onde a maioria dos trabalhadores votou a favor da UNITA, vai no sentido de pedirem a anulação do acto, sob o pretexto de não ter havido o uma fiscalização do partido da situação. Não foram só os « outros partidos » que reclamaram nestas eleições.

Os Angolanos, nesta Segunda-Feira vão encontrar um dia igual ao anterior, porque a maioria vai continuar a sobreviver com menos de 1 USD/dia e estes angolanos vão aguardar, que as promessas eleitorais sejam cumpridas, porque aqueles, que votaram no MPLA, já sabem com que vão contar no futuro.

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