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sábado, 27 de agosto de 2016

Ouça já a RÁDIO ANGOLA UNIDA (RAU) : A 1ª Edição do programa " 7 dias de informação em Angola " em 26-8-2016


Rádio Angola Unida (RAU): Eis os temas abordados na 1ª Edição do programa "7 dias de informação em Angola", em 26/08/2016, apresentado por Serafim de Oliveira e análises e comentários de Carlos Lopes:

- A eleição do Vice-Presidente e do Secretário- Geral do MPLA, coloca estes dois dirigentes fora da «corrida» de nº2, na lista das eleições em 2017.

- O OGE revisto de 2016 faz cortes radicais, na saúde e educação em Angola, contrário a estratégia do Presidente do MPLA no VII Congresso.

-A fome que ameaça novamente o Kunene, mostra que o Executivo Angolano não resolve os problemas dos angolanos.

-Os profissionais de comunicação contra nova Lei de Imprensa.

Perguntas e sugestões podem ser enviadas para Prof.kiluangenyc@yahoo.com.

Os programas da Rádio Angola Unida (RAU) são produzidos e apresentados em Washington D.C.



quarta-feira, 24 de agosto de 2016




Em véspera do início do Registo Eleitoral Oficioso a ser efetuado pelo Executivo Angolano através do MAT, pretende-se a transparência e a lisura nos procedimentos determinados na Lei.

Infelizmente a Diáspora Angolana ficou excluída de mais um Registo Eleitoral, por vontade do Titular do Poder Executivo Angolano.

Os partidos da oposição devem-se empenhar na fiscalização do Registo Eleitoral Oficioso e não terem nenhuma obstrução por parte do MAT, sabendo-se que o processo está inquinado pela inconstitucionalidade do mesmo, com o afastamento da Comissão Nacional Eleitoral no âmbito dos seus poderes.

São cerca de nove milhões de eleitores que vão fazer prova de vida e confirmação de residência e milhares de novos eleitores, que esperam em todo o país poderem usufruir do processo, contando que a logística técnica e financeira que foi montada pelo MAT seja eficiente perante as condicionantes que vão encontrar.

É necessário que o cidadão eleitor cumpra o seu dever no Registo Eleitoral Oficioso, para que nas eleições gerais de 2017 possam exercer o direito de voto, apostando na mudança, de forma que as famílias angolanas vivam com dignidade no seu país.

domingo, 21 de agosto de 2016

Rádio Ecclesia debate sobre o Registo Eleitoral Oficioso com intervenções de Carlos Lopes e convidados em 20-08-2016




No dia 25 de Agosto, está previsto o início do Registo Eleitoral Oficioso e mais uma vez, o Titular do Poder Executivo e Presidente do MPLA, não permite que os angolanos residentes na diáspora exerçam o direito de voto nas eleições de 2017. Os Consulados de Angola espalhados pelo mundo, têm capacidade técnica e material para procederem ao Registo Eleitoral, mas não o fazem, porque o MPLA tem receio de que os Angolanos na diáspora votem massivamente nos partidos da oposição e apostem na mudança em 2017. Apesar da Constituição Angolana consagrar o direito de voto da diáspora angolana, o Executivo Angolano desrespeita a Constituição e não quer que esta diáspora exerça esse direito, cumprindo-se os princípios fundamentais da igualdade e universalidade.

O Titular do Poder Executivo Angolano e Presidente do MPLA não governa para todos, conforme foi referido no VII Congresso do MPLA.

A desconfiança está instalada em relação a este processo do Registo Eleitoral Oficioso, porque no fim do mesmo, a base de dados não pode ser auditada por uma entidade externa e idónea como aconteceu anteriormente.

O facto do MPLA governar o país e através do MAT, ser jogador e árbitro ao mesmo tempo, não transmite a confiança desejável deste Registo Eleitoral Oficioso.

A Constituição de Angola confere a Comissão Nacional Eleitoral (CNE), os poderes para controlar o Registo Eleitoral, o processo eleitoral, o acto eleitoral e a sua fiscalização.

A possibilidade da centralização dos votos, numa sala com computadores que recebe e trata os mesmos, controlada pela Casa Militar do Presidente e por elementos indigitados pelo Executivo, sem a presença de membros dos partidos da oposição e do CNE, leva a suspeita que as eleições em 2017, não venham a ser transparentes, justas e livres.

Mesmo assim, devem os cidadãos registarem-se, para que em 2017 votem em consciência na mudança e que vivam num país democrático, num Estado de Direito com a dignidade que merecem.

sexta-feira, 19 de agosto de 2016

Ouça pela primeira vez a Rádio Angola Unida (RAU): a 1ª Edição do programa " Atualidade Informativa de Angola"



- O arranque do VII Congresso do MPLA e o discurso de meia culpa de José Eduardo dos Santos para o interior do partido.

- A apresentação da Estratégia e dos 10 Desígnios do Presidente do MPLA com base na Agenda de Consenso, não enquadrada na realidade e nas condições de vida dos angolanos.

Perguntas e sugestões podem ser enviadas para Prof.kiluangenyc@yahoo.com.

Rádio Angola Unida (RAU): Eis os temas abordados na 1ª Edição do programa “Atualidade Informativa de Angola”, em 18/08/2016, apresentado por Serafim de Oliveira e análises e comentários de Carlos Lopes:

- O arranque do VII Congresso do MPLA e o discurso de meia culpa de José Eduardo dos Santos para o interior do partido.

- A apresentação da Estratégia e dos 10 Desígnios do Presidente do MPLA com base na Agenda de Consenso, não enquadrada na realidade e nas condições de vida dos angolanos.

Perguntas e sugestões podem ser enviadas para Prof.kiluangenyc@yahoo.com.

Os programas da Rádio Angola Unida (RAU) são produzidos e apresentados em Washington D.C.

sábado, 13 de agosto de 2016

RNA debate sobre a Lei de Base da Educação e Ensino com intervenções de Carlos Lopes e convidados em 13-8-2016




A Rádio Nacional de Angola debateu a pertinência da Lei de Base da Educação e Ensino, no programa Tendências e Debates no dia 8 de Agosto de 2016, com as intervenções de Carlos Lopes e convidados ao programa. 

Um país para se desenvolver tem que apostar na Educação e em Angola, o Executivo fez uma Lei de Base de Educação e Ensino, mas no OGE, ano após ano, verifica-se que as verbas dedicadas a Educação, principalmente o ensino primário e primeiro ciclo do ensino secundário, não são suficientes para abranger as milhares de crianças que ainda estão fora do sistema de ensino e apostar na qualidade do mesmo, que passa também pela formação contínua dos professores.

 Aumentou-se a gratuidade do ensino até a nona classe, a integração do pré-primário como subsistema de ensino, o técnico-profissional, o geral e o acesso ao ensino superior, observando que mantém-se a falta de condições materiais, como falhas de água e energia, material didático e bibliotecas, a problemática das inscrições e a «gasosa» para entrarem na escola e alguns casos na atribuição de notas, a supervisão pedagógica e a eficácia da inspeção escolar, a merenda escolar que não chega a todos, os alunos que chegam ao ensino superior com deficiências de leitura e escrita, que não é só por causa dos diplomas falsos que justifica essa situação. 

O absentismo é um grave problema no ensino e preocupação dos pais e encarregados de educação, que merece uma maior fiscalização e responsabilização dos professores.

O ensino particular vai ter as propinas vigiadas e continuam a ser tutelados, sem terem a autonomia pedagógica que pretendiam. A designação “Liceus” da época colonial também vai voltar aos estabelecimentos do ensino secundário.

Em termos gerais, a Educação e o Ensino em Angola está mal e a responsabilidade é do Executivo Angolano, que se virou para a quantidade e agora está confrontado com a má qualidade, num país que tem falta de professores e principalmente qualificados.

terça-feira, 9 de agosto de 2016

Provedor de Justiça de Angola impedido pelas Forças Armadas Angolanas de visitar algumas zonas habitacionais do Zango 3



O Provedor de Justiça de Angola foi hoje impedido pelas Forças Armadas Angolanas de visitar algumas zonas habitacionais do Zango 3, onde foram demolidas cerca de 600 casas, em que milhares de famílias ficaram sem os seus bens e vivem ao relento, velhos, mulheres e crianças, uma delas com apenas 14 anos assassinada com um tiro na cabeça supostamente por um militar no Zango 2. A família do jovem assassinado não tem meios financeiros para fazer o enterro do seu ente querido, em que caberia a instituição militar a qual pertence o presumível assassino, assumir os custos inerentes ao enterro, indemnização pela morte da criança a ser entregue aos pais e outras responsabilidades criminais a serem apuradas em inquérito e consequente julgamento do militar suspeito deste assassínio. 

Não se tem conhecimento, que exista um Estado de Emergência ou de Sítio decretado em Angola, nem uma zona militarizada no meio de habitações de civis no Zango 2 e 3, ao ponto do Provedor de Justiça ser impedido de exercer as suas funções de auscultação da situação da demolição compulsiva e abusiva efectuada a revelia da Lei.

Sabe-se sim, que é da competência dos Tribunais procederem ao despejo ou ordens de demolição de habitações, num Estado de Direito que se pretende em Angola. Mas não foi isso que aconteceu. Os responsáveis pela definição e o estabelecimento de Reservas de Terrenos a favor do Estado, as forças militarizadas que executaram as referidas demolições e a expulsão das famílias residentes naquele local e em última análise o Executivo Angolano e o Partido que governa Angola, o MPLA, têm que assumir politicamente e socialmente os atos praticados e atentatório aos Direitos consagrados na Constituição Angolana.

É uma hipocrisia que o Presidente do MPLA no seu discurso, na V Sessão Extraordinária do Comité Central para os trabalhos preparatórios do VII Congresso Ordinário, ao referir que o MPLA atribui uma grande importância a integração dos jovens e mulheres nas sua fileiras, (…. podem ir ao ZANGO 2 e 3 tentarem essa integração), e afirmou que têm de continuar a trabalhar bem para manter a confiança do Povo Angolano. Pois…, costuma-se dizer que de boas intenções está o inferno cheio.

Infelizmente e mais uma vez, o Titular do Poder Executivo Angolano está de costas voltadas para a satisfação das necessidades básicas da população e pior ainda, constata esta violação ao Direito a habitação e a uma vida digna dos angolanos, sem nada fazer.

sábado, 6 de agosto de 2016

RNA debate sobre o relançamento da Indústria Agro Alimentar em Angola com as intervenções de Carlos Lopes e convidados em 6-8-2016




A Rádio Nacional de Angola debateu no dia 6/8/2016 o relançamento da Indústria Agro Alimentar em Angola, no programa Tendências e Debates.

O Executivo Angolano continua a seguir o seu Plano de Desenvolvimento Nacional 2012/2017 completamente desajustado da realidade do país, numa altura em que rectificou o Orçamento Geral do Estado (OGE) de 2016, com menos recursos financeiros e com a diminuição da despesa pública em termos gerais, menor crescimento económico, maior inflação e menos disponibilidades financeiras de apoio as micros, pequenas e médias empresas.

O Banco de Desenvolvimento de Angola (BDA) cuja capacidade financeira para conceder crédito direto acima de 5.000.000,00 USD e indiretamente a Banca Comercial, abaixo daquele valor no âmbito do Angola Invest aos empreendedores e industriais, dependendo do fundo proveniente das receitas petrolíferas. Segundo o BAD, tem apoiado os programas de crédito em vigor ao sector primário e secundário e reconhece os constrangimentos no acesso ao mesmo, por falta de projectos e planos de negócios bem concebidos e viáveis. Reconhece também, o BAD, que a falta de energia, águas e acesso a matérias-primas só dificuldades reais para os projetos implantados e em fase de implantação.

Os polos industriais de Viana e Catumbela ainda não conseguem proporcionar as industrias ali existentes as previstas infra estruturas e sete polos industriais aguardam a sua concretização, por causa da crise no país.

Ninguém tem dúvidas, que a segurança alimentar em Angola está posta em causa pela deficiente política do Executivo Angolano de apoio a agricultura, ao pequeno agricultor que tem dificuldades no acesso as sementes, adubos e fertilizantes, nas alfaias agrícolas para preparar as terras, no escoamento dos seus produtos para os mercados, onde o programa Papagro do Executivo Angolano falhou sem que houvesse o apuramento de responsabilidades sobre os financiamentos concedidos.

Chega-se a conclusão, que as poucas Indústrias Agro-Alimentares que funcionam importam as matérias-primas para a produção dos seus produtos, alegando a falta dos mesmos no mercado local e pouca qualidade dos que existem. Como as taxas de importação das matérias-primas e manutenção de equipamentos são elevadas, o produto chega ao consumidor a um valor que a maioria da população não consegue comprar com regularidade. Devido a escassez de divisas para a importação dessas matérias-primas e para a manutenção dos equipamentos de produção, existe uma redução da oferta de produtos, alguns da cesta básica, ao encerramento de unidades industriais e aumento do desemprego, o aumento da inflação que já vai em 45% e que pode chegar no fim do ano aos 50%, a uma recessão da economia e ao aumento da pobreza, onde o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) de Angola é dos mais baixos do mundo.

A solução para os angolanos, é o de mudar os atores políticos nas eleições gerais em 2017, votando em consciência no Partido que apresente as melhores soluções para os seus problemas, não esquecendo, que só aquele que conhece os reais problemas do povo, ouvindo e falando com ele, merecem governar Angola no futuro, para dignificar o soberano povo angolano. 

Podemos mudar Angola em 2017. Acreditemos!